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Nº 18 - Julho/Agosto 2015 |
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| Climatização de quadros eléctricos |
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Os quadros eléctricos são um elemento fundamental a todas as instalações eléctricas, sendo como que “o coração da instalação”, dado que no seu interior, são montados diversos equipamentos que controlam toda a instalação eléctrica.
Para além da protecção física, que protege os equipamentos de contactos, poeiras, óleos e outros elementos, os quadros eléctricos devem também garantir condições de temperatura que garantam o correcto funcionamento dos equipamentos. A climatização de quadros eléctricos, assume assim, um papel fundamental na instalação eléctrica.
Saiba mais neste documento (download). |
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"Mentes Eléctricas"
Pieter van Musschenbroek |
Pieter van Musschenbroek nasceu a 14 de Março de 1692 em Leiden na Holanda. A sua família era originária da Flandres e viviam na cidade de Leiden desde cerca de 1600 onde o seu pai era fabricante de instrumentos, tais como bombas de ar, microscópios e telescópios. Pieter van Musschenbroek frequentou a escola de latim até 1708, onde estudou grego, latim, francês, inglês, alemão, italiano e espanhol. Posteriormente, estudou medicina na Universidade de Leiden e concluiu o seu doutoramento em 1715. Pieter van Musschenbroek pertencia à tradição de pensadores holandeses que popularizou o argumento ontológico do desígnio de Deus.
É autor da obra “Oratio de Sapientia Divina” (Oração da Sabedoria Divina - 1744). Em 1719, tornou-se professor de matemática e filosofia na Universidade de Duisburg e em 1721, passou também a leccionar medicina. Em 1723, tornou-se professor na Universidade de Utrecht. Em 1726, escreve a obra “Elementa Physica” (Física Elementar) que desempenhou um papel importante na transmissão das teorias físicas de Isaac Newton na Europa. Em Novembro de 1734 foi eleito membro da Royal Society. Em 1739, Pieter van Musschenbroek regressa a Leiden, para leccionar na Universidade de Leiden. Durante os estudos que desenvolveu na Universidade de Leiden, van Musschenbroek interessa-se particularmente pela electrostática. Naquela época, a energia eléctrica transitória podia ser gerada por máquinas de atrito, mas não havia forma de armazenar a mesma. van Musschenbroek e seu aluno Andreas Cunaeus, descobriram que a energia eléctrica podia ser armazenada, criando assim, o primeiro condensador. O dispositivo denominado por “Garrafa de Leiden” consistia numa garrafa de vidro com água no seu interior, com uma rolha perfurada por uma haste metálica que ficava em contacto com a água. Quando a garrafa era segurada pela mão de um operador e a haste colocada em contacto com o terminal de uma máquina electrostática, uma grande quantidade de carga eléctrica era armazenada sobre as paredes da garrafa, com polaridades opostas dentro e fora da garrafa. Se o operador tocasse na haste com a outra mão, recebia um forte choque eléctrico causado pela repentina descarga da garrafa. Rapidamente verfificou-se que a água não era necessária, e que era mais eficiente cobrir as paredes interna e externa da garrafa com uma folha metálica, deixando a folha que cobria a parte interna da garrafa, em contacto com a haste metálica. A descoberta da garrafa de Leiden permitu grandes avanços na compreensão dos fenómenos eléctricos, pois pela primeira vez, houve uma forma de armazenar cargas eléctricas significativas num pequeno espaço. |
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| O semáforo eléctrico faz 101 anos |
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Foi em Agosto de 1914, que surgiu o primeiro semáforo eléctrico nos Estados Unidos.
O primeiro semáforo bicolor eléctrico, foi instalado na cidade de Cleveland e foi inventado por Lester Wire, um inventor de Salt e era basicamente uma caixa de madeira quadrada com dois buracos por onde saiam as luzes vermelha e verde, sendo que era operado localmente por guardas que se revezavam no local. A côr amarela foi acrescentada aos semáforos pela primeira vez, num semáforo em Detroit, em 1917.
Em 1920, William Potts, um polícia de Detroit, construiu vários semáforos do tipo verde-amarelo-vermelho, sendo estes, os primeiros semáforos com aspecto semelhante aos que conhecemos actualmente. |
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| Caderno técnico nº 13 |
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| Formação ELCOM - Software de concepção de quadros eléctricos até 630 A |
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No passado dia 9 de Julho, teve lugar nas instalações da Indusmelec,
uma acção de formação, dedicada ao ELCOM - Software de concepção de quadros eléctricos até 630 A.
Esta acção de formação, realizada pela Hager e onde estiveram presentes técnicos de diversas empresas, visou a apresentação de todas as funcionalidades presentes nesta ferramenta de auxílio à concepção de quadros eléctricos, sendo complementada com exemplos práticos.
Foi efectuada também a 1ª apresentação mundial ao público, do software Hagercad,
o novo software da Hager, para concepção de quadros eléctricos até 2500 A. |
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| Veeco - O carro desportivo eléctrico português vai estar à venda em 2016 |
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É já no início do próximo ano que vai entrar em comercialização o primeiro carro desportivo eléctrico português, o Veeco. Este projecto que arrancou em 2009 com o apoio de fundos comunitários, contou com a colaboração do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e da fábrica Fibrauto de Vila Nova de Gaia. O Veeco representou um investimento de cerca de 2 milhões de euros, e foi desenvolvido pela VE no Entroncamento, sendo que o chassis é proveniente da NCP sedeada em Aveiro e a carroçaria da Fibrauto em Gaia. Com este projecto, a Fibrauto que conta actualmente com 50 colaboradores, prevê criar mais 20 postos de trabalho. Este automóvel de três rodas e dois lugares, conta com uma estética apelativa da qual se destaca as portas de abertura vertical. Com uma autonomia de cerca de 400 quilómetros com uma carga de bateria, o Veeco tem um consumo de 9/10 kW por hora a cada 100 quilómetros, podendo ser carregado numa ficha normal monofásica, semelhante às que temos nas nossas casas. O Veeco será produzido na Fibrauto e estará disponível em três versões distintas, com preços compreendidos entre os 23 mil e os 25 mil euros.
> Site oficial: www.veeco.pt |
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